Long, long, long1
Março deste ano marcou o melhor primeiro trimestre para ativos de risco desde 2019. No acumulado do ano, as ações globais subiram cerca de 7% e o S&P 500 subiu mais de 8%. As ações
de mercados desenvolvidos, lideradas pelas ações dos EUA, lideraram os ganhos, enquanto as ações de mercados emergentes ficaram para trás, principalmente devido à América Latina, onde
as ações brasileiras foram as principais detratoras, principalmente devido a empresas que têm um peso significativo no índice e que devem ser pontuais e não gerar ruído daqui para frente.
No mês, o posicionamento por classe de ativos permaneceu inalterado em relação ao passado, com uma postura neutra em ações, underweight em renda fixa e overweight em caixa.
Meses de forte impulso levam a uma avaliação de quão vulneráveis são os mercados acionários a uma correção. Certos fatores podem levar a isso: estamos em uma fase de desaceleração do
ciclo econômico, a inflação se mostrou mais resistente ao declínio, apesar da política monetária contracionista e da retirada do estímulo, portanto, as taxas de juros cairiam menos e mais tarde do que o esperado, os aumentos das ações até agora neste ano foram significativos e os valuations em certas subclasses de ações.
Esse também é o caso dos fundamentos, resultados e perspectivas do setor corporativo. Embora certos valuations pareçam caros, elas não estão em níveis de bolha, nem há uma euforia no estilo da bolha das empresas dotcom, quando os balanços e os lucros não justificavam os preços muito
altos das ações.
Por fim, embora ainda não sejam consistentes, há sinais incipientes de recuperação na economia chinesa. Tanto o setor industrial quanto o de serviços estão entrando em território
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