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Colômbia: vitória histórica para a esquerda
Colômbia: vitória histórica para a esquerda

O segundo turno das eleições presidenciais na Colômbia aconteceu no domingo 19 de junho. A eleição mostrava alta incerteza, pois as pesquisas das semanas anteriores apontavam para um empate técnico entre o candidato de esquerda Gustavo Petro (Pacto Histórico) e o independente Rodolfo Hernández, que estava perdendo força. Ao final, Petro ganhou com 50,4% dos votos, juntando-se à tendência eleitoral observada na região e tornando-se o primeiro governo oficial de esquerda na história do país, que tomará posse em 7 de agosto.

A eleição teve uma participação de 58% dos eleitores, a maior desde 1998, com a população optando pelo programa de mudanças sociais oferecido pelo candidato esquerdista. Suas principais medidas incluem uma reforma fiscal para aumentar 5,5% do PIB (para financiar seu programa e reduzir o déficit fiscal do país), uma reforma previdenciária (para dar ao sistema estatal um papel maior), declarar o estado de emergência devido à fome e não emitir novas licenças para exploração de petróleo por razões ambientais, apesar do fato de 1% do PIB em receitas fiscais vir da indústria petrolífera.

Atualmente, há uma fragmentação significativa nas duas câmaras do Congresso, o que gera um grande contrapeso e força o novo governo a moderar suas propostas mais radicais (estima-se que teria apoio de 34% do Senado e 43% da Câmara dos Deputados). Entretanto, para licenças de exploração de petróleo ele não precisa do Congresso, mas apenas de ministros que ele nomeará para a Diretoria da Agência Nacional de Hidrocarbonetos, mas as companhias petrolíferas já internalizaram este cenário e acumularam reservas de petróleo suficientes por pelo menos quatro anos sem novas explorações. Assim, o risco para esta medida seria a médio prazo.

Veja o Relatório Completo
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